Diversidade para o bem: O baladeiro
O baladeiro
Qual o condomínio que não tem pelo menos um morador que gosta de oferecer festas para os amigos regularmente. Alguns não escolhem dia, nem hora. São capazes de chamar os colegas para uma cervejinha e ouvir um som em seu apartamento em plena segunda-feira. São os famosos baladeiros. Como aponta o síndico Aldo Fiala, geralmente são pessoas descontraídas e mais jovens, que gostam de ter uma vida social agitada. Se para o baladeiro a festinha no apê é apenas um momento de diversão, para os vizinhos pode ser uma tortura, se o barulho expandir para dentro das unidades alheias.
Solução
É preciso diferenciar. “Se a pessoa faz 40 anos e realiza um comes e bebes em sua residência, é um momento especial e devemos tolerar. Já aquele que todas as noites traz amigos e coloca música alta, se caracteriza como um excesso que deve ser coibido”, alerta Fiala. Na tarefa de conter o exagero dos barulhentos, a psicóloga Letícia Delpizzo defende que o diálogo é a melhor maneira de gerar a transformação de comportamento ao invés de gerar uma multa diretamente. Conversar: “Sabia que seu vizinho tem que acordar cedo no outro dia, tem crianças e esse barulho interfere na vida dele”, sugere Delpizzo.
Ela observa que ao negociar as regras é diferente do que agir severamente, pois o morador se sentirá respeitado e mais facilmente buscará considerar o resultado de suas atitudes para seus vizinhos. Porém, se não adiantar, para sócia e advogada da Plac Planejamento Assessoria de Condomínios Dirlei Magro, o síndico deve pedir aos vizinhos incomodados que registrem a reclamação em livro de ocorrências do condomínio para que seja aplicada a advertência ou multa.
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