Condomínios preparados para a crise (parte 1)
Para muitos, a crise já chegou aos condomínios. Para outros, ela ainda está à espreita, mas até o momento não se apresentou.
A verdade é que com os aumentos na tarifa de energia, cerca de 38%, e de água – aproximadamente15% em muitos estados – , além dos reajustes da categoria de porteiros e zeladores na casa dos 10%,
muitos condomínios estão sentindo dificuldade em fazer “fechar a conta” sem ter que aumentar a cota condominial.
Soma-se a isso, também, o aumento da inadimplência, que já vem afetando alguns condomínios e criando, assim, mais uma dificuldade para se ater ao que estava planejado na previsão orçamentária.
A ordem não é apenas economizar, o momento também pede uma melhor organização da administração, a fim de deixa-la mais eficaz e eficiente. Em outras palavras, é hora de aproveitar o momento para “por ordem na casa”.
1 – Boa gestão financeira
Saber quais são os principais gastos do seu condomínio é fundamental para otimizar a gestão. Caso seja necessária alguma ajuda, a administradora deve colaborar não apenas com esse levantamento, mas também comparando
com outros clientes que tenham um porte similar ao do seu condomínio.
A sua administradora é uma grande parceira nesse momento. É ela quem pode trazer alternativas para evitar o aumento da taxa de condomínio – afinal, a elevação da cota é algo a ser evitado durante o período de crise.
É nessa análise que podem ser apontados desperdícios e gastos desnecessários como horas extras em excesso e outras despesas incompatívies com a realidade do condomínio, como um contrato de elevador que cubra peças,
sendo que o equipamento é novo não carece desse tipo de cobertura.
2 – Combate à inadimplência
Esse é o maior medo dos gestores de condomínio hoje. Um aumento na inadimplência é perigoso para condomínios onde a taxa já esteja considerada alta. Afinal, se houver menos gente contribuindo com os gastos mensais,
haverá aumento da taxa, o que a tornará ainda mais difícil de pagar.
É fundamental que se passe a ideia de que a cota condominial é uma prioridade, e que, caso não seja paga, o condomínio como um todo sentirá e a administração tomará providências imediatas. Uma boa saída são também
os plantões para acordo com os devedores. Muito indicado para condomínios de médio e grande porte, isso pode ser feito, por exemplo, um ou dois sábados por mês.
Fonte: Sindiconet
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